Apple Sob Investigação por Práticas de Geoblocking na União Europeia
- Rodrigo Gonçalves
- 12 de nov. de 2024
- 2 min de leitura

Apple Sob Investigação, está enfrentando mais problemas regulatórios na União Europeia, desta vez por supostas práticas de geoblocking — ou seja, restrições ao acesso de consumidores a alguns de seus serviços de mídia, como Apple Music, iTunes e App Store, com base no país em que estão localizados.
As autoridades de proteção ao consumidor de três países da União Europeia (Bélgica, Alemanha e Irlanda) estão investigando a empresa por discriminação ilegal, após terem identificado que a Apple impõe barreiras injustificadas para o acesso a seus serviços.
O que é Geoblocking?
Em termos simples, o geoblocking é a prática de bloquear ou limitar o acesso a conteúdos ou serviços dependendo de onde o consumidor está localizado. A União Europeia proíbe essas práticas, pois acredita que elas prejudicam o livre comércio e a liberdade de acesso entre os países da região.
O caso da Apple envolve vários de seus serviços de mídia, incluindo:
App Store
Apple Arcade
Apple Music
iTunes Store
Books
Podcasts
As investigações apontam para interfaces diferentes para serviços da Apple em diferentes países da UE, restrições de pagamento (limitando o uso de cartões emitidos no país onde a conta Apple foi registrada) e limitações para download de aplicativos. Isso impede que consumidores acessem lojas de apps de outros países, como quando estão viajando.
O Que Acontece Agora?
A Comissão Europeia e a rede de Cooperação em Proteção ao Consumidor (CPC) alertaram a Apple para essas práticas e deram um prazo de um mês para que a empresa responda e proponha soluções.
Caso a Apple não resolva os problemas, ela poderá enfrentar penalidades de até 4% de seu faturamento global. A regulamentação da União Europeia exige que as empresas não discriminem consumidores com base na nacionalidade ou residência ao oferecer produtos e serviços.
O Futuro do Caso
Se a Apple não responder adequadamente ou não fizer mudanças significativas, as autoridades nacionais podem tomar medidas legais para impor as regras da UE.
A Apple ainda não se manifestou sobre o caso.
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